De saco cheio do trabalho?
Vire a mesa e seja feliz no trampo
Primeiro passo é identificar o problema para saber se o melhor é mudar no emprego ou de emprego.
Veja as dicas:
Para voltar a sorrir no tabalho e ter motivação, o primeiro passo é identificar qual o motivo da sua insatisfação para traçar uma estratégia que resolva a situação.
Se o problema é com você:
*Tenha humildade para fazer uma autocrítica sincera sobre seus pontos fracos.
*Encare suas limitações e esforce-se para superá-las. Os bons resultados vão aparecer e a fase ruim pode melhorar.
*Faça o que está ao seu alcance para se manter motivado e focado.
Se o problema é com os colegas:
*Quando a mudança depender de outras pessoas, busque o diálogo sincero e sereno com os envolvidos.
*Mostre disposição para ajudar e para ser ajudado e favoreça o espírito coletivo.
Quando o problema é a atividade:
*Se o que voce faz não tem nada a ver com o que esperava é bom considerar uma mudança não só de emprego, mas de ramo.
*Um coaching (espécie de consultor que ajuda a treinar ou lapidar a carreira de um profissional) pode ajudar nesse processo.
*Tente descobrir o que gosta de fazer garantinto harmonia e equilíbrio entare duas coisas: tarefa e talendo.
*Faça também uma pesquisa de mercado para ajudar na nova escolha.
*Se capacite para entrar na área desejada.
*É aconselhável que você só peça demissão se tiver uma carta na manga, como uma boa proposta de emprego.
Quando o problema é o seu chefe:
*Na maioria das vezes o chefe é mala mesmo. É preciso engolir alguns sapos e ter jogo de cintura.
*Se a situação está insustentável, converse e exponha o problema de forma respeitosa.
*Se ele não quiser nem ao menos lhe ouvir é sinal que é um péssimo líder e a única saída é buscar outro emprego.
Se nada disso der certo:
*Comece a jogar na loteria.
*Faça uma promessa para São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis.
*Reze para chegar logo as férias.
*Procure um marido ou uma esposa rica para te sustentar durante uns tempos.
*Pense na possibilidade de viver com menos conforto, mas mais feliz.
Borderline
Borderline é um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" não se refere ao limite entre um estado normal e um psicótico. Ele se refere a uma instabilidade constante de humor.
Não é muito freqüente. Nos USA se considera 2% da população, (mas cuidado, geralmente as estatísticas lá são exageradas). Muito mais freqüente em mulheres do que em homens (por isso a página é escrita no feminino).
1) Sintomas (claro que nem todas as Borderline tem todos estes sintomas):
- Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
- Dificuldade de administrar emoções
- Impulsividade.
- Instabilidade de humor. As oscilações de humor do DAB ou TAB - Distúrbio ou Transtorno Afetivo Bipolar duram semanas ou meses, mas as Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
- Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".
- Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas.
- Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade.
- Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.
- Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.
- Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente.
- Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, etc.).
- A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.
- Mais raramente, episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, gozadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
- Compras Compulsivas.
- Sexo de risco.
- Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia.
- Depressão.
- Distúrbios de Ansiedade.
- Abuso de substâncias.
- Transtorno Afetivo Bipolar.
- Outros Transtornos de Personalidade.
- Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.
3) A causa provável é uma mistura de:
- Vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separaçãos dos pais, orfandade.
- Vulnerabilidade individual.
- Stress ambiental que desencadeia o aparecimento do comportamento Borderline.
Cuidado com conclusões precipitadas do tipo "você foi abusada" ou "você foi aterrorizada".
4) Evolução:
- Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta.
- Com o passar dos anos existe uma diminuição do número de internações hospitalares e de tentativas de suicídio.
- Parece piada de mau gosto, mas é uma realidade estatística: a cada tentativa de suicídio que a Borderline sobrevive, diminui a chance de uma nova tentativa.
5) Fatores de bom prognóstico:
- Bons relacionamentos familiares, sociais, afetivos, profissionais.
- Participação em atividades comunitárias: igrejas, clubes, associações culturais, artísticas, etc.
- Baixa ou ausente freqüência de auto-agressão.
- Baixa ou ausente freqüência de tentativas de suicídio.
- Ser casada.
- Ter filhos.
- Não ser promíscua.
6) Tratamento.
A integração de tratamentos medicamentosos mais psicoterápicos trouxe grandes progressos no tratamento do Transtorno Borderline.
O tratamento medicamentoso inclui Estabilizadores de Humor (mesmo que não se trate de DAB) pois eles ajudam a conter a impulsividade e as oscilações de humor.
Antidepressivos e Tranqüilizantes não tem a mesma eficácia que teriam em casos de depressões ou ansiedades "puras" mas certamente tem sua utilidade em Borderline.
Embora a medicação seja muito importante, ela é ator coadjuvante. O ator principal no tratamento é a Psicoterapia.
As mais úteis são as Analíticas (Junguiana e Freudiana). Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc. Isso quer dizer o seguinte: o tratamento exige paciência, persistência, disciplina, boa vontade, etc.
DENGUE: FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!
Ioshiko Nobukuni - sobrevivente da dengue hemorrágica
nobukunister@ gmail.com
INCLUSÃO SOCIAL
Roberto Fernandes
Empresários brasileiros cada vez mais se rendem à realidade de seu povo no que diz respeito à inclusão no meio social, de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, e que a bem pouco tempo atrás eram vistas e tratadas como pessoas “doentes”.
Isso se deve em parte ao forte trabalho de entidades como a APAE (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais), que preparam seus alunos de maneira que eles possam se integrar à sociedade. Deve-se também a enorme força de vontade desses alunos.
A APAE faz parcerias com empresas que desejam investir nessas pessoas e os resultados têm sido ótimos.
Se todas as empresas e entidades pensarem assim, acreditamos que em bem pouco tempo teremos um País melhor onde os deficientes não se sentirão mais descriminados e darão sua contribuição para a sociedade.
Um exemplo do que foi dito acima é o Posto Portal de Santos, que tem em suas fileiras dois cadeirantes e um rapaz com Síndrome de Down, num trabalho pioneiro na Baixada Santista em se tratando de posto de gasolina.
Os cadeirantes Fábio da Silva Santos e Rodrigo César Moraes, são frentistas, calibram pneus e fazem lavagem de carros, como os demais colegas.
Bruno Domingues Lopes presta serviços apenas na Loja de Conveniências do posto, fazendo limpeza das mesas e atendendo aos clientes não ficando sujeito ao trabalho mais perigoso do lado de fora por causa do entra e sai de carros.
Mary Thot aluna da Escola de Informática e Cidadania Valongo, e o Coordenador de Projetos da Cidadania da mesma escola Roberto Fernandes, num trabalho de cidadania, foram ao local onde entrevistaram essas pessoas e também o proprietário Ricardo Rodrigues Lopes.
A seguir trechos da entrevista:
- Mary Thot: Há quanto tempo o senhor já vem trabalhando com esses jovens?
- Ricardo: Com os frentistas cadeirantes já estamos há mais ou menos 1 ano, e com o Bruno há 4 meses.
- Mary: Qual é a troca entre eles e o posto?
- Ricardo: Existe uma afinidade muito grande, na verdade não somos nós que os ajudamos mas, sim, eles nos ajudam, pois dá mais harmonia com os outros funcionários e consequentemente com os clientes.
- Mary: Esse é o primeiro trabalho com deficientes que vocês realizam?
- Ricardo: Não, no nosso outro posto (Gaivota), já trabalhamos a alguns anos com outro portador de Síndrome de Down. O posto está em reforma e assim que estiver pronto terá também além do Sergio (Down), mais dois cadeirantes que completarão o quadro de funcionários.
- Mary: Como é essa parceria com a APAE no caso do portador da Síndrome de Down?
- Ricardo: Eles não são funcionários do posto e sim enviados pela APAE, através de um convênio conosco.
Ricardo completa dizendo que acordou para essa realidade primeiramente pensando na empresa, pois, como disse antes a convivência com os demais funcionários torna o ambiente mais cordial e agradável depois pensando também na integração deles para que ganhem outros conhecimentos e assim se tornem pessoas capacitadas.
Conversando com os frentistas Fábio e César, Mary e Roberto souberam que eles se sentem realizados profissionalmente e que têm planos para o futuro em relação aos estudos (ambos pretendem fazer faculdade brevemente) e assim poder crescer mais na empresa.
Por sua vez Bruno está muito feliz pois faz amizades muito rapidamente e os clientes gostam de ser atendidos por ele.
Diz que o dinheiro que ganha compra sapatos, celular e que tem uma grande amizade pelo Pedra (apelido de Sérgio do Posto Gaivota).